11.2.10

OMGOMGOMG

eu SEI que ainda falta um certo tempo para a comemoração dos meus anos, mas essas coisas sempre esgotam, então, vocês, pessoas que me amam, me tem certa consideração, certa verba ou qualquer uma das anteriores:

eu queria MUITO MUITO MUITO MUITO qualquer uma dessas coisas:

Process Recess 3

Caderninhos incríveis

SÓ PRA REGISTRAR.

Em alguns posts atrás, eu disse que o mundo me faz de Dr Phil. Estava emotiva, dramática e brega na ocasião, admito, MAS É VERDADE. Heart-to-heart comigo: solução pra todos os problemas!

O MUNDO ME FAZ DE DR PHIL.

Cinco Coisas Aleatórias das Quais...

...Não Sinto Falta na Capital:

1) Pânico no Kadett de Satã lutando contra as chuvas torrenciais do Leste;

2) Levar vinte horas e três metrôs pra chegar na civilização;

3) Gatinho nos mostrando todo seu amor destruindo os fios, o sofá, os sapatos, o ambiente da cozinha, o ambiente do quarto, qualquer coisa que quebre, grande parte das coisas que se acreditava inquebráveis;

4) As incríveis opções da TV aberta;

5) O colchão duro.


...Sinto Falta na Capital:

1) Conseguir respirar o ar sem precisar de sete ventiladores em volta;

2) A civilização;

3) Gatinho subindo em cima de qualquer coisa que tento ler/desenhar/comer;

4) MEUS ESMALTESHGÇPJODAIFHUGMNKjhikgudfukylgiuhijhghhlhkgj ok;

5) O colchão duro.

Fim das Férias Mais Longas de Minha Vida

Na verdade ainda nem é o fim, propriamente dito, mas acho esse post adequado já que acaba de chegar o primeiro boleto do SENAC.

A coisa engraçada dessa história é que EU NÃO ME MATRICULEI NO SENAC.

10.2.10

And I quote...

tarasova diz:
NÃO
VOCÊ TÁ ME ZOANDO
QUE VOCÊ VAI
TRABALHAR
NO SITE
DO PASTOR
JOÃO
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAAHAAHAHAHAHAHAHAH
Otto diz:
terei coragem de aceitar o dinheiro vindo das pobres almas sofridas da zl que entregam 10% do ordenado para o senhor?





( ) SIM
( ) NÃO

9.2.10

ELEGIA, primeiro tratamento.

Follow the link!

ELEGIA, 16mm, pré-produção. Filmagens em junho/2010.

Très chic ser mulher de cineasta. (:

(apesar do trabalho escravo envolvido)

sedussão

Minha esfera de atração sempre compreendeu, basicamente, tiozões, mendigos, pedreiros, mecânicos e afins (os fatos estão aí pra provar que não é mentira).

Hoje, tarde escaldante em Taubaterror no dia que resolvo sair usando calças, ruas vazias e o bêbado da Flor do Vale a uns dez passos atrás de mim.

O ponto de ônibus já parecia estar a uns 20 quilômetros, mas quando percebi que era comigo que ele estava falando, os 20 viraram 100:

- UAAAAAAAAAAAU MAS ESSAS BOTAS SÃO DE COURO MESMO HEEEEEEEEIN.

(ando mais rápido.)

- MAS ESSAS BOTAS HEEEEIN, CÊ TEM QUE IR PRA BARRETOS COMIGO....

(90 quilômetros)

- VOCÊ NÃO TEM MEDO DE SER SEQÜESTRADA? SEU PAI DEVE SER RYYYYYCO

- Rs, não é não (80 quilômetros)

- AAAAAH MAS SE ALGUÉM TENTAR MEXER COM VOCÊ EU NÃO DEIXO NÃO, PÓ FICAR TRANQUILA QUE EU TE PROTEJO! s2

(70 quilômetros, e, por sorte, minhas pernas são maiores que os passos trôpegos do meu gentil segurança.)

Sério. Contando com a ÁRVORE que deu em cima de mim na Paulista no começo do mês, posso dizer que sou vítima das cantadas mais absurdas.



EDIT: também teve o senhor Campanha Publicitária de Divulgação de Apoio Psiquiátrico que me abraçou calidamente depois de me filmar pra Cultura usando um capacete de detecção de loucos, no metrô.

home.

the night is hot and black as ink



Por muito tempo, eu me orgulhei de ter uma perspectiva bem otimista com relação à vida, à morte, ao show (ao amor mais ou menos). Acho que já disse isso, mas tenho a tendência de me cercar de pessoas que, de maneira muito similar a minha, se fodem grandemente na vida mas continuam achando que existem grandes surpresas bacanas esperando no fim do arco-íris.

No fim, adquiri essa espécie de habilidade mística que faz com que muita gente, completos desconhecidos, colegas um tanto alcoolizados ou amigos de longa data considerem minha opinião e desabem todos os augúrios pra ouvir o que eu acho a respeito. Me lembro bem de primeiras conversas que envolveram descrições de vidas amorosas conturbadas com direito a cenas Gossip Girl de cigarros queimados na cara do ofensor e julgamentos wildeanos por pedofilia; outras, envolviam dramas familiares e doações de sofás por piedade com estranhos sem teto. De qualquer forma, por mais esquisito que eu achasse a maneira como as pessoas conseguem abrir os cantos mais recôndidos de seus corações pra, bem, mim, meu mote sempre foi o mesmo, pra gente próxima e gente inexistente: se as coisas estão ruins, elas vão melhorar. Se você tem medo de se machucar, acaba só assistindo a vida de longe.

Tudo que eu já disse pra qualquer um pode muito bem ser resumido nessas duas máximas; sempre acreditei nelas, e, é verdade, acabei construindo uma espécie de couraça pra me defender das decepções. Acabei aceitando as decepções, com uma espada em uma mão, uma maça na outra e o peito aberto pra escorrer todo o sangue que fosse necessário pra me tornar uma pessoa melhor. Sempre portei minhas cicatrizes com muito orgulho, o mesmo orgulho da terra lavada de sangue que me ensinou a dar valor pra um milhão de coisas; sempre me orgulhei, sobretudo, de ter tido todas as oportunidades do mundo pra me tornar amarga e descrente e ter escolhido exatamente o contrário.

O engraçado dessa história toda é que minha Meta Maior sempre foi ser feliz, como se isso fosse uma coisa distante e intangível que eu sabia que merecia, que eu sabia que tinha guardada dentro de mim e que um dia, inevitavelmente, eu ia conseguir sentir de verdade, porque o mundo seria muito injusto se não fosse assim, certo? E eu sempre soube que precisava aceitar os riscos de me machucar pra ser feliz de verdade, e eu sempre aceitei a tristeza muito bem.

O engraçado disso tudo é que, em algum lugar no meio do caminho, esqueci que tinha que aceitar a felicidade, também.

E foi aí que eu percebi que eu não hesitava em assumir infortúnios, mas tinha medo de colocar no papel, visível e concreta, qualquer esperança de coisas boas vindouras. Meus endereços sempre foram escritos a lápis. As datas de coisas boas que eu sabia que podiam, um dia, se tornar coisas dolorosas, também. Todo o meu moleskine é desenhado a lápis e sem cor porque eu tenho medo de gastar as páginas e me arrepender.

...

Acho que toda minha vida foi um grande rascunho com a caneta sempre parando a alguns centímetros do papel.

















Agora é hora de começar a usar tinta.

<3

Minha foto
Zembla
"We are such stuff as dreams are made on, and our little life is rounded with a sleep."

Twitter

Seguidores